quinta-feira, 19 de abril de 2012



Usina Hidrelétrica de Belo Monte: produção de energia a que custo?

Texto escrito por educandos, durante a oficina de Ciências e Meio Ambiente, sob orientação da educadora Roberta Moretti.

O projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte prevê que a usina será construída no Rio Xingu pela empresa Eletronorte. Ela custará R$ 30 bilhões e tem capacidade de fornecer energia elétrica para 18 milhões de pessoas. O projeto de construção da usina está gerando muita polêmica entre cientistas, ambientalistas, empreiteiras e a população local.
Segundo as pessoas que são a favor, caso a usina seja construída, será a terceira maior do mundo, trazendo um grande ganho para o povo brasileiro, os pagantes da obra. Alguns estudantes da USP defendem que o Brasil necessita ampliar a produção de energia para atender as demandas e possui dinheiro para pagar a obra, além disso eles afirmam que a usina não poluirá as águas do Xingu.
Cientistas e ambientalistas discordam dessa afirmação. Segundo eles, essa usina será bastante prejudicial aos pescadores, quilombolas e a população indígena que habitam o entorno do Xingu. Para construir a represa as partes que estão após a barragem serão alagadas. Nessas regiões a água da barragem cobrirá as matas que apodrecerão submersas, liberando gases e substâncias que tornam a água imprópria para o consumo, a pesca e o lazer. Já na Volta Grande do Xingu, o nível da água vai abaixar, prejudicando o ciclo de vida dos peixes e diminuindo a biodiversidade do rio. Isto afetará os povos que dependem da pesca.
As obras para construção da usina já começaram e a sua construção está trazendo grande movimento à cidade mais próxima Altamira. Como a oportunidade de emprego é grande, homens de todos os cantos do Brasil estão indo para Altamira com a esperança de arrumar um emprego de renda fixa. Em media 200 homens já foram empregados, entretanto muitos permanecem sem emprego.
A vida e a paisagem dessa cidadezinha pacata já estão sofrendo mudanças, hoje já é normal ver espalhadas pela cidade, geralmente nas praças, redes que servem de cama para esses desempregados que não possuem nenhuma forma de renda e sustento.
A superlotação da cidade é um dos problemas; imóveis para alugar que custavam em media R$500,00 mensais passaram a custar R$2000,00. Fora isso, hospitais e escolas, entre outros lugares de utilização pública, parecem ser pequenos para dar conta de tanta gente.


   
 



Autores: Amanda Mariotti, Amanda Alves e Allan d'Ávila.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Entrevista com o educador Claudio Luiz Mendel

  Esta entrevista tem como objetivo dialogar com os educadores da Escola Estadual de Ensino Médio Nova sociedade sobre o Projeto Mais Educação.

  O entrevistado foi o educador Claudio Luiz Mendel que por motivos particulares tinha se afastado da escola por um período de seis meses no ano de 2011. com o afastamento  temeu perder o convívio com os alunos, e quando retornou a escola em 2012  ficou surpreso com o projeto Mais Educação, pois quando se afastou o mesmo ainda não estava em vigor. Segundo ele sentiu falta de exercer sua profissão, e sua opinião quanto ao Programa pensa que se for para trazer aprendizados é bem vindo.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Inicia nesta terça-feira o Programa Mais Educação (PME)

Nesta terça-feira dia 27.03.12 o programa mais educação reinicia na escola Nova Sociedade com as oficinas de rádio, gastronomia e música. 
Segundo a vice-diretora Débora “é muito importante a retomada dessa iniciativa que valoriza o desenvolvimento humano e as vivências na escola.” 
O PME desenvolve oficinas de rádio, música, capoeira, gastronomia, ciências, teatro e projetos. Para o monitor Jóbson “o primeiro dia foi ótimo! Mesmo com a ausência de alguns oficineiros que não puderam estar presentes.”


Equipe Rádio escola 2012